Neste domingo decorrerá um acto eleitoral para escolher aquele que nos próximos cinco anos irá ocupar um lugar criado há um século nas mais fedentas entranhas da Carbonária Portuguesa. Para que a adesão seja um êxito foram criadas todas as condições e até as competições desportivas serão suspensas para que ninguém tenha justificações para faltar ao cumprimento do seu dever cívico, como lhes chamam os herdeiros do regicídio, aquele episódio monstruoso e cobarde ocorrido no Terreiro do Paço no dia Um de Fevereiro de 1908. Mesmo assim, tendo em conta que só quando as necessidades mais básicas começam a falhar e em alguns casos até são conhecidas situações muito dramáticas, é que os portugueses manifestam o seu desagrado e prevê-se uma grande vitória da abstenção e dos votos brancos ou nulos, isto é, daqueles que não se identificam com este modelo de estado conquistado por via do terror das armas e sangue de inocentes contra a vontade da grande maioria dos Portugueses. Mas se a ilegitimidade da república ainda pudesse ser ignorada pelos mais desligados da vida política, jamais será aceite o mal que este modelo de estado fez ao nosso país durante um longo século e que actualmente já não há forma de o camuflar. Quando comparamos a qualidade de vida dos Portugueses com a de outros cidadãos de nações europeias que não abandonaram a Monarquia concluímos que muito nos foi roubado.
Está identificado o motivo que originou esta queda vertiginosa da nossa nação e está mais que na altura de retomar a linha do progresso que passa pela defesa e promoção dos valores nacionais que durante quase oito séculos fizeram Portugal prosperar e ainda hoje é o período da nossa história que nos orgulha, por isso no próximo Domingo cada um deve demonstrar a sua insatisfação da forma que bem entender, seja através da abstenção, do voto branco ou do voto nulo. Eu já decidi como fazer, “EU QUERO UM REI.”
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